Segundo o dicionário on line Priberam:
s. f.
1. Tendência para averiguar ou ver.
2. Desejo indiscreto de saber.
3. Modo de executar trabalhos que não são da própria profissão.
4. Gosto por coisas raras.
5. Fig. Cuidado, esmero, zelo.
A curiosidade é muito importante em vários setores da vida, pois sem ela não buscamos conhecer o que não sabemos. Com ela, exploramos o universo que nos cerca e adicionamos mais conhecimentos, aos que já possuímos.
Trata-se de um instinto humano, um desejo. No entanto, como outros que possuímos, precisa ser moderado. Isso se chama bom senso.
A curiosidade nos torna mais ágeis, mais inteligentes e perspicazes. E isso se reveste em melhorias na nossa vida diária, de um modo geral.
Quem não é curioso, pára no tempo e só vê a banda passar.
Mas...
há vários tipos de curiosos.
- Os que vivem querendo saber da vida dos outros (reporteres profissionais e amadores - os fofoqueiros de plantão),
- Os questionadores natos (que vivem perguntando, que às vezes chegam a ser chatos),
- Os pesquisadores,
- Os investigadores (policiais e detetives), dentre outros.
Ser curioso é estar vivo, é querer saber mais e mais sobre tudo o que nos rodeia, para nos abstermos de dúvidas e ampliar o nosso conhecimento.
Alguns curiosos abdicam da própria vida e ser tornam peritos na vida alheia (se não fosse isso, as revistas de fofocas estariam falidas!)
Mas algumas vezes...
É isso mesmo. Já ouviram falar daquele pedestre que, curioso, parou para assistir uma briga, e levou um soco? E aquele que levou um tiro e morreu? E mais, aquele que foi preso como se estivesse participando da arruaça?
Pois é. Pecisamos saber quando deixar a curiosidade de lado, pois ela pode nos prejudicar, e muito.
Agora, estudante que não tem curiosidade, não vai pra frente, não se desenvolve.
Pode ficar "bitolado" ao que o professor pensa. E é essa curiosidade que nos leva a desenvolver pesquisas. Mediante uma situação problemática, buscarmos respostas.
Hoje em dia, com a globalização das informações, só não mata curiosidade quem não quer.
E o melhor do curioso, estudante, é a produção de trabalhos inéditos. Sem esse incômodo, não haveriam grandes produções científicas.
Mas, quando se trata da curiosidade infantil, hum... às vezes é um caso sério.
Já viram crianças se acidentarem por causa da curiosidade? pois é. Queimaduras de esôfago por ingestão de soda cáustica, envenenamentos, fraturas, dentre outros.
Temos que conversar e vigiar constantemente, pois elas são "investigadoras" natas.
E não é só por causa de perigo, e sim pela maneira de se portar, para evitar o ridículo. Elas precisam de educação, para não se tornarem pessoas mal educadas e inconvenientes.
Contudo, não é por ser instintivo que daremos asas à nossa curiosidade, sempre que vier à tona.
Algo que a vida me ensinou a não fazer mais, é dizer para uma mulher: "- Você está grávida?". Nossa! já passei por situações constrangedoras por conta disso. Hoje em dia, saio me coçando de curiosidade, mas não pergunto.
Outra pergunta pouco indicada:"- É seu filho", ou "- É sua filha?". Já levei pela cara que era cônjuge, que tal? Isso já aconteceu muito comigo, particularmente porque enfermeira, quando passa a visita diária, tem que ser bem curiosa mesmo, para colher o quanto possa de informações do cliente. Agora, substituí a pergunta por: "- O que ele (a) é pra você?" Essa é ótima e não tem erro.
Em suma, curiosidade é importante, faz parte do ser humano, mas precisa-se ter bom senso ao dar asas para a mesma.