terça-feira, 30 de novembro de 2010

ABBA EM BELÉM


Paguei com quase um mês de antecipação, uma boa quantia, e não me arrependi de modo algum.

Valeu à pena, assistrimos a um show de verdade.

Se compararmos o grupo original, antigo, com os novos integrantes, a semelhança é incrível!

Claro que por trás tem um integrante original, que apareceu no show, e com certeza deve ser o responsável por tamanho espetáculo!

Sinceramente, senti-me na década de 70!

Os cabelos e penteados, as coreografias e os figurinos, tudo de acordo com a década passada.


Nada de malabarismos no palco e nem imoralidades nas roupas.

Decência e qualidade foram pontos fortes no evento.


Aquelas "dançinhas" delicadas e ultrapassadas do grupo original, assim como os cabelos, foram mantidos.

E, mais, as vozes das vocalistas, idênticas às das originais!

Pode crer, que foi maravilhoso!

Entraram em palco pontualmente às 23 horas. Foram duas horas de showzaço.

Algumas pessoas me criticaram pelo que paguei e também porque os integrantes não eram originais. E daí?


Quem pensou dessa forma, perdeu essa oportunidade ímpar de viver a vida.

O que a gente leva da vida é isso, os bosn momentos.

Valeu, ABBA! Vocês ficaram na memória de muitos belemenses!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Rancor/Mágoa/Ressentimento

Tem certos acontecimentos na vida da gente, que deixam marcas, de profundidades diversas, indelével ou não.

A tatuagem na pele, já se tem como se reverter, mas a da alma, do coração, desconheço. Parabéns a quem tem esse tipo corretivo!
Lembram daquela velha frase de que "é mais fácil perdoar um inimigo do que um amigo", pois bem. Verdade verdadeira.

Como um ser humano qualquer, já marquei e já fui marcada.
O ato de pedir desculpas é nobre, mas por vezes tão difícil como se atirar por conta própria de um abismo, numa auto-punição.

O que se sabe é que "toda ação gera uma reação".
Existem pessoas que se curvam para tudo, que não gostam de embates, e geralmente aceitam tudo, e esquecem fácil de uma pequena agulhada a uma fuzilada.

Admiro muito estes seres humanos.
Na doutrina espírita, fala-se muito no perdão, na questão do "se te baterem numa face, dá a outra"...
Comigo não, violão! Ainda não atingi esse grau de evolução, e sinto muito por isso.
Mas o tempo me ensinou que desforra não leva a nada, só a desgaste e a piora da ferida.
Também aprendi a controlar a imensa vontade de emitir energias negativas para quem me fez mal.

O espiritismo me trouxe muita auto-crítica, muita análise dos seres humanos e suas complexas relações. Fez-me crer o quanto eu e muitas pessoas precisam progredir.
As injustiças, o mau caratismo e a inveja ainda me incomodam muito, ao ponto de eu não querer contato com pessoas dessa estirpe.

Mas não devemos ser assim. Não podemos desistir das pessoas.
E não estou falando como se eu fosse "o poço do virtudes", não, mas confesso que melhorei bastante.
Falta-me melhorar mais ainda, e absorver de fato que " a palavra é prata e o silêncio é ouro".
Ainda teimo em, em algumas situações, falar a verdade nua e crua, o que nem sempre é conveniente e agradável. Bom, pelo menos me dá um alívio imenso e eu não me sinto engasgada e falsa. Marcou? De certo que sim, mas "palavra dita é que nem pedra jogada: não tem volta".
Continuo neste mundo de meu Deus, analisando as situações dentro e fora de mim.
Mas realmente, só sente na pele quem foi machucado. E se foi injusta ou covardemente, pior ainda.


Entretanto, a convivência harmônica em sociedade é necessária, por mais que "o nosso espírito não bata" com o de outra pessoa.
Não podemos também "cuspir no prato em que comemos", ou aturar uma facada pelas costas de quem um dia recebeu um bouquet de rosas da gente.
Agora, uma coisa é certa: quando se guarda coisas ruins no coração, estamos "bebendo o veneno que queríamos dar para o inimigo". A gente só perde. Muitas coisas devemos "deixar pra lá mesmo", pois Deus se encarregará de tudo de mal que fizermos ou que sofrermos.

O capim

Numa sala de aula de um curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:


"-Quantos rins nós temos?"


"-Quatro!", responde o aluno.


"-Quatro?", replica o professor arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.


"-Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala", ordena o professor a seu auxiliar.


"-E para mim um cafezinho!", replicou o aluno ao auxiliar do mestre.


O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala.


O aluno era, entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o 'Barão de Itararé'.


Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:


"-O senhor me perguntou quantos rins 'nós temos'. 'Nós' temos quatro: dois meus e dois seus. 'Nós' é um pronome pessoal na 1ªpessoa do plural. 'Nós' é igual a EU+VOCE. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim".



Por ocupar o cargo de professor, acha-se no direito de subestimar e humilhar o aluno?


Bem feito para ele a para todos os que "se acham".


O respeito a hierarquia não pode ser um dever absoluto, pois tem certos coordenadores que não se dão respeito e desconhecem o subordinado como ser humano! Tapa na cara deles, "com luva de pelica", e dá-lhe processo!!!!!!
Ficarmos calados a humilhações e maus tratos, jamais!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Evidenciar-se

"Vender seu peixe", na busca de melhorar de vida, de alavancar-se financeiramente, é sábio.
Mas, fazer propaganda de si mesmo, buscar brilho, para diminuir os outros, é mesquinho e nojento.
Detesto esse "tipinho" de pessoa que faz de tudo para ficar em evidência, fazendo questão de, com atitudes, deixar claro que é superior em relação aos seus semelhantes. Muito pelo contrário. Uma criatura dessa que perde tempo com isso, é uma pessoa vazia!
"-Sou diferente". É mesmo: iludido, anti-pático e sem o senso do ridículo.

Que tal fazer um elogio aos nossos colegas, sem falsidades e exageros? Que tal ajudar os outros a melhorarem de vida, nem que seja com um conselho? Que tal o "olho no olho" e cumprimentar um vizinho com um bom aperto de mão?
Gente que se exibe e não se sente, geralmente é egoísta e se acha "o último biscoito do pacote". E para reforçar isso, ainda tem os idiotas de plantão, que vivem a paparicar "o ser de outro mundo".

E porque estender tapete vermelho para certas pessoas, que urinam e defecam como qualquer um ser humano, hum?

Quando criança, eu e alguns primos sentíamos na pele a revolta,pelo fato de uma prima ser tratada melhor do que os demais. Engraçado, já bateu até de cadeira na própria avó, e não consentia desconforto nem um na vida. Interessante.

Onde, que tem pessoa melhor do que a gente, que deve ter todas as regalias e ser visto como "a criatura" e não "uma criatura", que nem os demais seres humanos?
Um papa, um presidente, um embaixador...esses sim, pelo cargo que ocupam, merecem esse respeito.

Mas, colega de trabalho, que é funcionário como outro qualquer um outro, se achar diferente e querer fazer dos outros o seu capacho? Só se for mesmo.
Se for por causa de nível superior, não tem profissão que seja melhor do que a outra. Toooodos têm a sua importância numa organização. E o faxineiro merece o mesmo respeito do Diretor Geral.
Cada um tem seu potencial, seja profissional ou pessoalmente.
Uma coisa é certa: qualquer um, dois dias sem tomar banho, tem seu odor. Ao acordar, tem mau hálito. Vai morrer um dia também. Então?

Esses indivíduos, se não aprenderam a lição em casa, vão aprender, às vezes da pior forma, na escola da vida. Têm que ser mais humildes e se colocarem no mesmo lugar dos seus semelhantes.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Ariada no Ego

A mulher pode ser comprometida como for, mas uma "cantada" - respeitosa, não faz mal algum.


Muito pelo contrário.
Por mais "chinfrim" que seja, e por mais que provinda de um tremendo "galinhão", faz bem pro nosso ego.
Quem possuir o "chip de puritana", que me desculpe. São aversas a isso, mas duvido que depois não perdem hooooras pensando no ocorrido.
E mais, para dar "uma de santa", tem quem corra direto para o marido ou namorado, para contar. Que mesquinharia...francamente...
Mulher de verdade sabe reagir de modo adequado (se defendendo ou correndo pra cima!rsrsrsrs), sem ter que pedir ajuda aos outros. Às vezes, ignorar basta. Isso não tira pedaço!


Ora bolas, somos seres humanos e quem não gosta de elogio, de se sentir querida, está mentindo para si mesma.


Que tal ser chamada de "delícia"?, por um rapaz bem mais jovem, hum?
Sem vulgaridade, carinhosamente, e sem apelações, tudo bem. Também não precisa retribuir à altura, ? Ou cair na gargalhada como se estivesse "dando confiança".
Até para cantada a gente tem que ser "lady".
Que maravilha uma mulher ouvir de um homem que "ela foi a melhor mulher que ele já teve", ou que "ela é a mulher da vida dele"!
Também não nos dá o direito de "empinarmos o nariz e nos tornarmos intocáveis, de tão lindas". Vai se colocar numa redoma de vidro? Tá, lindona, vai morrer sozinha! Mercadoria fora da prateleira não vende! (KKKKK).

Bom, voltando aos galanteios, lembrei-me da famosa Adriane Galisteu, que disse que, se passasse em frente de uma obra, e lhe chamassem de "gostosa", ela se desesperaria, pois teria a certeza de que estaria acima do peso. Eu hein...


Não importa a idade, se a mulher é magra ou gorda, se está "nos trinques" ou "básica". O chamado "tcham", ou "quê-quê-quê-ô", não é para qualquer uma.
Quem resiste a um sorriso maroto de uma mulher bem resolvida e feliz, na plenitude da sua feminilidade? Pois é.
Podemos estar magras demais, ou gordas demais, mas se "pegamos uma cantadinha", um elogio meio gracioso do sexo oposto, é porque estamos vivas e despertamos desejo.


Isso é muito bom para a mulher, e principalmente para as balzaquianas, como eu. As idosas então, nem se fala. Aí que é bom mesmo.


Não importa de onde venha, mas que venham os cortejos, as abordagens, e de preferência bem aplicados, sem apelações e constrangimentos.
Esses gracejos são consequência de quem circula por aí e tem luminosidade própria. E eles aumentam à proporção que a mulher se evidencia com trajes, cuidados consigo, atitudes, enfim, tudo que desperte admiração.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Uso indiscriminado de antibióticos

Que essa situação está desconsertada no Brasil, estamos carecas de saber.

Gente tomando Benzetacil para unha encravada!

Desculpem a franqueza, mas já peguei receita médica, com a prescrição desta droga, de três em três dias, para dores articulares e sem exames prévios!
Pelo que se sabe, esse medicamento permanece circulante no organismo por 21 dias!


Tem gente dando tiro de canhão para matar formiga!


Algumas vezes, a irresponsabilidade é tanto do lado do prescritor quanto do dispensador. Claro! Se um não prescreve, o outro fornece, e assim vão causando, indiretamente, morbi-mortalidades, pela ausência dos chamados PROTOCOLOS e FISCALIZAÇÕES, que ao meu ver, são as únicas alternativas para essa desorganização.
Mas...no entanto, entretanto, porém...tem muito gente por aí afora que se aconselha com um vizinho ou no balcão de uma farmácia, e...pumba! Compra e toma a bomba.
E as bactérias mais robustas e fortes que gostam: ficam mais poderosas ainda!


Se ficassem quietas num lugar, e dessem "o fora" depois, seria ótimo! Mas as danadas se espalham pelas instituições de saúde, podendo adoecer e matar até mesmo um coitado de um visitante! Que situação...
O que me faz rir é ver que só agora que estão tomando uma medida mais enérgica com relação a isso.


Foi preciso surgir um número considerável dessas bactérias multirresistentes para tomarem, de fato, as providência cabíveis.
Nossa! A morbi, mortalidade por conta disso está demais, e não é de hoje!
É claro e evidente que apenas as "palestrinhas" e divulgação na mídia, são insuficientes!
Em junho deste ano, a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) fez uma consulta pública para mudar as regras de venda desses medicamentos, a fim de controlar a sua comercialização. Só espero que o resultado desse processo não demore mais ainda!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Supervisão para Enfermeiros

De acordo com a minha vivência profissional, associado a algumas leituras sobre o assunto, produzi as seguintes linhas:

"Todo profissional enfermeiro precisa exercer a supervisão no seu local de trabalho, sem a qual os serviços de enfermagem ficariam soltos e tenderiam à queda na qualidade. Precisamos trabalhar a cabeça dos funcionários no sentido de "trabalhe como se estivesse sendo vigiado". Não para fazê-los trabalhar roboticamente e perderem a espontaneidade, mas para que levem o trabalho a sério, otimizando o atendimento à clientela.

Essa atividade é uma função administrativa e que precisa ser bem planejada, ou seja, não pode ser desempenhada de qualquer modo.

Ela é imprescindível para se impor respeito no local de trabalho, para que os supervisionados saibam que tudo está sendo controlado, sem, no entanto, inibí-los no desempenho das suas funções.

O administrador, com o passar do tempo, saberá os momentos de tomar uma iniciativa mais enérgica ou não, para o bom andamento dos serviços.

Ressalta-se que só quem supervisiona, tem padrões para o controle de qualidade, é reconhecido e respeitado. Mas para isso, precisa desempenhar essa função com cautela, tendo o famoso “jogo de cintura”, que envolve postura, bom senso e uma série de conhecimentos teorico-práticos.

Em outras palavras, supervisionar significa controlar, analisar, infiltrar-se nos serviço (vivenciar o setor); buscar adequações com os recursos disponíveis, manter vigilância, direcionar ou redirecionar, organizar...enfim, comparar o ideal com o real, fazendo o quanto possa para aproximá-los.

Além de tudo, essa atividade precisa ser bem conduzida. O primeiro passo seria a cúpula administrativa escolher o profissional correto para um determinado setor (identificação com o mesmo), pois há enfermeiros que não gostam de assumir a linha de frente, sendo mais assistenciais. Se for o caso, pode-se fazer um curso de capacitação para os futuros gerentes.

Aproveitando o ensejo, esse curso deveria ser anual, para atualizar os supervisores já em exercício.

No entanto, nomeação não basta. Esse enfermeiro precisa de tempo e condições para exercer essa atividade. Quando ele é responsável por outros serviços, em concomitância, algumas dessas partes, se não todas, ficam comprometidas nos resultados esperados. Com muitas tarefas, que tempo ele terá para se concentrar na supervisão, para "sentir" o setor?

Seria apenas um faz de conta de supervisão, o que é completamente maléfico para a qualidade da prestação dos serviços de enfermagem.

Supervisionar com os olhos dos outros, à distância, através de relatos, restringindo-se a assinatura de papéis, nada tem a ver com essa função administrativa.

E mais: o enfermeiro coordenador deve ter o espírito de agregação entre os chamados usuários internos (funcionários) e externos (clientes). Não deixar o serviço se desestruturar por bobagens, comprometendo o relacionamento com a clientela e entre os diversos profissionais. O enfermeiro precisa saber distinguir quais são as necessidades coletivas e individuais, tendo em vista que os objetivos institucionais estão acima dos pessoais; procurar conhecer a missão e filosofia da empresa, bem como as peculiaridades de cada membro da equipe de enfermagem.

Para exercer a sua autoridade, não precisa ser autoritário, antiético e intolerante. Precisa saber ouvir e ponderar as diversas situações problemáticas, vivenciadas no setor sob a sua responsabilidade.

Outro ponto importante, é ser de fato “profissional” e imparcial na resolução de problemas, por mais que tenha amizade ou outro tipo de relacionamento extra-muro, com quem quer que seja dentro da instituição.

Pelo que se pôde observar, supervisionar adequadamente não é impossível, mas é complexo, e requer dos enfermeiros diversas capacidades pessoais e profissionais, que só podem ser lapidadas com a vivência do dia a dia e o estudo continuado".

Esse foi um dos subsídios para esse texto:

Liberali j, Dall'Agnol CM, Supervisão de Enfermagem: um instrumento de gestão. Rev. Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre (RS) 2008

Sentimentos

Dizem que existe uma distância muito pequena entre o amor e o ódio.
Às vezes, uma pessoa adeia a outra, mas na verdade admira muito, mas de uma maneira errada: com inveja!
Outras vezes, pensamos ter amor por um indivíduo, mas na verdade é compaixão, e por aí vai.
Alguns estudiosos já fizeram seus conceitos, suas definições sobre os sentimentos.
Vamos ver o que a Wikipédia diz sobre:

Amor:
"A palavra amor (do
latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação".


Ódio:
"O ódio é um
sentimento intenso de raiva. Traduz-se na forma de antipatia, aversão, desgosto, rancor, inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo, assim como o desejo de evitar, limitar ou destruir o seu objetivo.

A palavra tem origem no latim odiu.

O ódio pode se basear no medo a seu objetivo, já seja justificado ou não. O ódio é descrito com frequência como o contrário do amor, ou a amizade; outros, como Elie Wiesel, consideram a indiferença como o oposto do amor.

O ódio não é necessariamente irracional. É razoável odiar pessoas ou organizações que ameaçam ou fazem sofrer".

Compaixão:
"Compaixão (do
latim compassione) pode ser descrito como uma compreensão do estado emocional de outrem; não deve ser confundida com empatia. A compaixão freqüentemente combina-se a um desejo de aliviar ou minorar o sofrimento de outro ser senciente, bem como demonstrar especial gentileza com aqueles que sofrem. A compaixão pode levar alguém a sentir empatia pelo outro. A compaixão é frequentemente caracterizada através de ações, na qual uma pessoa agindo com espírito de compaixão busca ajudar aqueles pelos quais se compadece.

A compaixão diferencia-se de outras formas de comportamento prestativo humano no sentido de que seu foco primário é o alívio da dor e sofrimento alheios. Atos de caridade que busquem principalmente conceder benefícios em vez de aliviar a dor e o sofrimento existentes, são mais corretamente classificados como atos de altruísmo, embora, neste sentido, a compaixão possa ser vista como um subconjunto do altruísmo, sendo definida como o tipo de comportamento que busca beneficiar os outros minorando o sofrimento deles".

Carinho:
"Carinho é um gesto
afectivo entre duas criaturas que pode envolver contacto físico, ou palavras, ou um simples olhar. O carinho pode ocorrer entre indivíduos indiferentemente de sexo, cor, religião e nacionalidade, ocorrendo inclusive entre pessoas e animais..."


Amizade:

"Amizade (do latim amicus; amigo, que possivelmente se derivou de amore; amar, ainda que se diga também que a palavra provém do grego) é uma relação afetiva, a princípio sem características romântico, entre duas pessoas. Em sentido amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo. Neste aspecto, pode-se dizer que uma relação entre pais e filhos, entre irmãos, demais familiares, cônjuges ou namorados, pode ser também uma relação de amizade, embora não necessariamente.

A amizade pode ter como origem, um instinto de sobrevivência da espécie, com a necessidade de proteger e ser protegido por outros seres. Alguns amigos se denominam "melhores amigos". Os melhores amigos muitas vezes se conhecem mais que os próprios familiares e cônjuges, funcionando como um confidente. Para atingir esse grau de amizade, muita confiança e fidelidade são depositadas.

Muitas vezes os interesses dos amigos são parecidos e demonstram um senso de cooperação. Mas também há pessoas que não necessariamente se interessam pelo mesmo tema, mas gostam de partilhar momentos juntos, pela companhia e amizade do outro, mesmo que a atividade não seja a de sua preferência.

A amizade é uma das mais comuns relações interpessoais que a maioria dos seres humanos tem na vida. Em caso de perda da amizade, sugere-se a reconciliação e o perdão. Carl Rogers diz que a amizade "é a aceitação de cada um como realmente ele é".


Inveja:

"Inveja é um sentimento de aversão ao que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas materias como qualidades inerentes ao ser)e de tirar essa mesma coisa da pessoa, fazendo com que ela fique sem. É um sentimento gerado pelo egocentrismo e pela soberba de querer ser maior e melhor que todos, não podendo suportar que outrem seja melhor".

A origem latina da palavra inveja é "invidere" que significa "não ver". Com o tempo essa definição foi perdendo o sentido e começado a ser usado ao lado da palavra cobiça, que culminou, então, no sentido que temos hoje.

Os indivíduos disputam poder, riquezas e status, aqueles que possuem tais atributos sofrem do sentimento da inveja alheia dos que não possuem, que almejariam ter tais atributos. Isso em psicologia é denominado formação reativa: que é um mecanismo de defesa dos mais "fracos" contra os mais "fortes.

A inveja é originária desde tempos antigos, escritos em textos, que foi acentuado no capitalismo e no darwinismo social, na auto-preservação e auto-afirmação, a inveja seria, popularmente falando, a arma dos "incompetentes.

Numa outra perspectiva, a inveja também pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual".

Como podemos observar, nem sempre sabemos identificar o que sentimos e o que os outros sentem por nós.

Cabe salientar que o ser humano é um pote de sentimentos, de uma variedades deles. E cada um pode estar guardado conosco, nas nossas profundezes, ou ter seus momentos e eclosão para o mundo.

Ninguém é tão "rochoso" que não sinta nem uma saudade, e nem tão "mole" que viva morrendo de amores.

Cada um de nós passa por várias experiências sentimentais, e só com a maturidade que saberemos distinguir adequadamenste um sentimento do outro.

Um dia a gente chega lá!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Questionadora

Há neste "mundo de meu Deus", questionadores, questionadores e questionadores, falando de uma maneira sintética (porque existe muito mais).

Podemos questionar por:
- Estarmos sendo injustiçados,
- Querermos colocar "o outro" em situação difícil, ou seja, forçar uma situação,
- Buscar conhecimentos ou tirar dúvidas,
- Querer agitar, sacudir uma roda de discussão,
- Querer aparecer (presunçoso),
- Burrice mesmo, ou
- Ser uma pessoa definitivamente chata (pode caracterizar inflexibilidade ou incapacidade de ouvir).
Esses três últimos são barra.
O "apresentado", às vezes nem sabe o que está perguntando, mas se mete mesmo assim, provocando risos ou indignação, principalmente em sala de aula ou em encontros científicos.
Tem gente que questiona o óbvio. Ou interroga repetidas vezes a mesma coisa (aqui excluo os que realmente possuem alguma afecção mental). Confesso que respiro fundo muitas vezes para não sair do sério. Sei que precisamos sempre nos mantermos em cima do salto, e exercitar a nossa paciência.
Agora, confesse: tem coisa mais sacal do que aturar um chato, que questiona o tempo todo? O reles mortal, como qualquer um de nós "se acha", como se fala aqui em Belém do Párá.
O chato é assim, indaga o tempo todo, e não raro ridiculariza ou tenta ridicularizar alguém. Pensa que é o esperto, e acaba fazendo a maior propaganda negativa de si mesmo.
Sei que sou do tipo questionadora em relação às injustiças, principalmente se estou munida de argumentos. Nesse sentido, para a superioridade, sou anti-pática mesmo. Escorar-se no meu lombo, aos 38 anos, não mais. Ou então, baixar a cabeça, para não desagradar ao outro, e prejudicar a mim? Hum, hum..., só se for mesmo.
Gráças a Deus, sou sem vergonha num evento científico ou no local de trabalho. Se quero conhecer, tirar uma dúvida, não me faço de rogada.
Mas...como tudo na vida tem que ser colocado numa colher dosadora...
Precisamos saber
- O que (mais precisamente),
- Como (com que palavras, pessoalmente, na frente de outras pessoas),
- Onde (em que local), e
- A quem (pessoa adequada) PERGUNTAR!
O que não se pode, é deixar de questionar. Isso faz parte da vida!
Mas, jogo de cintura é fundamental, para conseguirmos os nossos mais particulares e simples objetivos.