segunda-feira, 19 de julho de 2010

Nossa vida por um fio

Nós que precisamos sair às ruas, sem nos darmos conta, corremos os mesmos riscos dos alpinistas, dos para quedistas e demais pessoas que praticam esportes radicais.
Contamos muito com a sorte, a proteção divina, além da própria perspicácia.
Pela seleção natural dos seres, os mais fracos são dizimados. E essa fragilidade muitas das vezes se dá pela falta de cuidado e atenção.
Para quem é pedestre ou se locomove de uma outra forma nas ruas, passa por verdadeiros perigos que podem nos causar de leves machucados até a morte.
Há alguns meses uma família toda quase é esmagada por uma árvore frondosa no bairro de Nazaré. Por sorte os ocupantes do carro estavam fora.
Já soube de dois casos de crianças de colo que sofreram traumatismo craniano por queda de manga na cabeça.
E o que dizer sobre os bueiros? Roubam a tampa dos mesmos e os buracos ficam só esperando para engolir crianças, pernas ou roda de carro.
Mas, além dessas fatalidades, abro espaço um especial para comentários sobre os egoístas, incompetentes, desatentos e imprudentes que além de arriscarem a própria vida, podem atingir pessoas que não têm nada à ver.
São ciclistas e pedestres descuidados que de uma hora para a outra tumultuam o trânsito.
Tem passageiro de ônibus que atravessa pela frente do mesmo, sem ao menos ver se não vem carro ao lado do coletivo. Já pensou? Freada brusca ou até mesmo desvio repentino, pode machucar seriamente outras pessoas e envolver outros veículos.
Ciclistas e motociclistas sem retrovisor ou sem utilizar o mesmo, por vezes passam bruscamente pela frente de um carro! E a questão do "zigue-zague" bem no meio da rua? Hum?
Já viram isso? Lógico que sim, e todos os dias.
Na semana passada, quase que sofri um grave acidente por causa de um motorista que avançou o sinal a mais de 70/h.
Eu vinha trafegando tranquilamente pela avenida Magalhães barata. O sinal abriu pra mim e eu engatei a primeira. Só vi uma bola preta passar que nem um vulto, raspando a dianteira do meu carro. A minha colega que estava ao meu lado, mesmo de onde o carro surgiu, retrucou: -"Nascemos de novo!".
A prática da chamada "direção defensiva" é tudo, hoje em dia.
Mesmo estando com o sinal pra gente, não devemos confiar, devido a certeza da imprudência rotineira que existe aqui na nossa cidade.
Mas nesse dia, confesso que não vimos de modo algum esse carro. Claro, surgiu veloz e completamente despreocupado com a sinalização...
Nosso maior algoz na cidade, realmente são os irresponsáveis. Temos que ficar muito atentos ao sais de casa, pois nas ruas os perigos nos rondam constantemente.
Nada melhor do que nos benzermos ao sair, pedir proteção divina, ficarmos de olhos bem abertos e, lógico, agradecer à Deus por chegarmos inteiros em casa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Concordando ou não, o importante é a troca de informações, pois "ninguém é o dono da verdade", e "só quem sabe de tudo é DEUS"
Beijos cintilantes