terça-feira, 13 de julho de 2010

Mulher como "cabeça de boi"

Estamos num País em que o casal só falta assinar termo de posse, um do outro. Mulher agora virou boi. Alguns homens pensam erroneamente que possuem "cabeça de gado", e não mulher. Ledo engano.



Aqui no Brasil a conversa é outra. Mulher tem direito, delegacia própria e até Lei específica contra violência doméstica (Lei Maria da Penha).

Ninguém é de ninguém, nem mesmo se tiver papel assinado de casamento. Temos nosso livre arbítrio para ficarmos com quem quisermos e deixarmos o nosso par quando bem decidirmos. Só que os inconformados com o desfecho insatisfatório da relação , por vezes partem para a brutalidade.


Aqui em Belém, perdi as contas das mulheres que foram mortas ou muito agredidas por terem colocando fim em relacionamento amoroso.
Os fatos que mais me marcaram foram os casos de uma enfermeira (que por sinal passava o dia todo trabalhando), além de uma filha de um pastor conhecidíssimo. O que mais revolta é o fato de que ambas tinham duas filhas pequenas.



Será que um "animal" desses não pensa nem um pouco nas crianças?

É vingança pura: "Se você não for minha, não será de mais ninguém". E toma-lhe tiro! E toma-lhe facada!

Por isso que nós mulheres, temos que procurar conhecer muito bem com quem nos envolvemos. Muitas das vezes a culpa é da própria mulher. Nem conhece direito o indivíduo, e inicia o relacionamento que pode ser o cadeado da sua prisão - ou a foice para a sua morte.

Já tive experiência com homem muito ciumento e com muito agressivo - descobri depois, é claro. O conselho que dou é que temos que sair da relação aos poucos, devagar. Não podemos rir da cara desse tipo de homem, tão pouco terminar com ele logo de uma vez. Pode revoltar a criatura, e como toda ação tem uma reação...não podemos brincar com "cara de macho desequilibrado".



Besteira de quem pensa que personalidade pode ser mudada. Homem acostumado a bater em mulher, ou até mesmo o tipo muito carente e altamente pegajoso, daquele que faz loucuras ou vive nos monitorizando, hum, hum...

Vamos deixar o coração de lado e sermos mais racionais, principalmente se tivermos filhos. Aí que o cuidado deve ser redobrado mesmo!
Coração é burro, não tem senso crítico e tão pouco olhos.

Desejo do fundo do meu coração que a nossa justiça continue de vento em polpa, como nos casos da Mércia Nakassima e da Elisa Samúdio, como vários outros.
Estou realmente parabenizando a condução com que muitos casos vêm tendo.
Pena que muitas das vezes não dê tempo de salvar vidas ou até mesmo evitar sequelas gravíssimas, como a emocional, por exemplo.
Pobres meninas. Lindas, cheias de vida, mas infelizmente se envolveram com homens podres de espírito, covardes e desequilibrados.

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Beijos cintilantes