sábado, 5 de dezembro de 2009

Ser como se é




Outro dia, uma colega médica me abordou, analisando-me as vestes e os acessórios e disse:"- Sinceramente, não sei qual é o teu estilo". Um outro colega, médico também, comentou com uma colega enfermeira que eu tinha um jeito diferente de me compor: tudo combina, mas tem equilíbrio ao ponto de não me passar despercebida e também não chegar a ser espalhafatosa.
Nooooossa! Não imaginava que me analisavam tanto assim!
As, geralmente, despeitadas e que se escondem no excesso de simplicidade, rotulam-me de perua. Há quem diga: "-Onde é a festa hoje?" Sempre respondo que é aqui e agora! A vida é uma festa. Eu não preciso de ocasião para me produzir.
Já acordo com vontade de partir para o "combinex".
A minha satisfação é a imagem que vejo no espelho, e nem sempre o conforto está em primeiro plano.
Já adquiri muitas adeptas do estilo que meus próprios colegas denominaram: FASHION.
Escuto que sou fashion há anos, que hoje acredito que é verdade.
Mas o que é isso? Se diz respeito a ousadia, inovação e estilo, sou fashion sim.
Amo saias ou calças com botas!E em se tratando de bota, tem que ser preferencialmente de cano longo, salto agulha e bico fino!
Uma boina, fácil fácil eu colocar.
Manha ousadia passa até por acessórios indianos e japoneses.
Vou me compondo de acordo com o meu estado de espírito aliado com o que possuo: não tenho jóias mas os acessórios e roupas/sapatos são bem numerosos.
Essa "onda" sobre o que está IN e OUT, não faz parte da minha maneira de ser. "Ah, não estão mais usando onçinha, a moda agora é descombinar as cores, misturar roupa de frio, com pesadas..." Comigo não, violão!
Sou uma mistura que eu mesma componho e dou gargalhadas de quem é escravo das tendências da moda.
Nem eu sei qual é o meu estilo. Acho que Josiparaense mesmo!
Mas, comportado tipo escritório, colegial e romântico, estou fora!
Pulseirinhas com miçangas microscópicas e poucas, anelzinho fininho, brinquinhos diminutos, batom cor de boca, tiarinha, URG!
Mulher tem que ser mulherão, daquelas que nem precisa fazer nada para perceberem que chegou!
Essa idéia de que uma mulher se veste para a outra, pode até ser. Mas me visto para mim mesma, isso eu garanto!
Se depois da produção eu estiver convicta que estou bem para me expor para o mundo, saio com o pé direito e aos passos firmes, sem necessariamente empinar o nariz - mesmo porque isso não tem nada a ver.
E quanto ao que pensam sobre como me visto e sou, sinceramente não me interessa. Sou como sou e esse modo de ser me mantém viva e feliz comigo mesma. Já me acostumei a conviver com os incomodados e os críticos, pois confio no meu taco.
Temos que ter personalidade forte e desacorrentar a nossa essência, o nosso modo de ser. Desse modo nos abstemos de sofrimentos certamente desnecessários!

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Beijos cintilantes