quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Questionadora

Há neste "mundo de meu Deus", questionadores, questionadores e questionadores, falando de uma maneira sintética (porque existe muito mais).

Podemos questionar por:
- Estarmos sendo injustiçados,
- Querermos colocar "o outro" em situação difícil, ou seja, forçar uma situação,
- Buscar conhecimentos ou tirar dúvidas,
- Querer agitar, sacudir uma roda de discussão,
- Querer aparecer (presunçoso),
- Burrice mesmo, ou
- Ser uma pessoa definitivamente chata (pode caracterizar inflexibilidade ou incapacidade de ouvir).
Esses três últimos são barra.
O "apresentado", às vezes nem sabe o que está perguntando, mas se mete mesmo assim, provocando risos ou indignação, principalmente em sala de aula ou em encontros científicos.
Tem gente que questiona o óbvio. Ou interroga repetidas vezes a mesma coisa (aqui excluo os que realmente possuem alguma afecção mental). Confesso que respiro fundo muitas vezes para não sair do sério. Sei que precisamos sempre nos mantermos em cima do salto, e exercitar a nossa paciência.
Agora, confesse: tem coisa mais sacal do que aturar um chato, que questiona o tempo todo? O reles mortal, como qualquer um de nós "se acha", como se fala aqui em Belém do Párá.
O chato é assim, indaga o tempo todo, e não raro ridiculariza ou tenta ridicularizar alguém. Pensa que é o esperto, e acaba fazendo a maior propaganda negativa de si mesmo.
Sei que sou do tipo questionadora em relação às injustiças, principalmente se estou munida de argumentos. Nesse sentido, para a superioridade, sou anti-pática mesmo. Escorar-se no meu lombo, aos 38 anos, não mais. Ou então, baixar a cabeça, para não desagradar ao outro, e prejudicar a mim? Hum, hum..., só se for mesmo.
Gráças a Deus, sou sem vergonha num evento científico ou no local de trabalho. Se quero conhecer, tirar uma dúvida, não me faço de rogada.
Mas...como tudo na vida tem que ser colocado numa colher dosadora...
Precisamos saber
- O que (mais precisamente),
- Como (com que palavras, pessoalmente, na frente de outras pessoas),
- Onde (em que local), e
- A quem (pessoa adequada) PERGUNTAR!
O que não se pode, é deixar de questionar. Isso faz parte da vida!
Mas, jogo de cintura é fundamental, para conseguirmos os nossos mais particulares e simples objetivos.

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Beijos cintilantes