Esse é um sentimento que assola algumas pessoas , inclusive a mim.
Não é nada agradável estar a tantos km de altitude.
Imagine isso combinado com a turbulência e com caídas no vácuo? Ninguém mereçe...
O que parece ser agradável para uma grande maioria, causa um verdadeiro sofrimento para alguns indivíduos.
Já perdi grandes oportunidades por causa disso, mas não me arrependo.
Nada paga a tortura de algumas horas; em busca de quê? Uns tostões, um certificado, uma foto na mídia?
Meus valores são outros. Há muito o que se fazer aqui na cidade.
Hoje em dia temos como socializar nossos conhecimentos no mundo todo, através das TIC's (tecnologia da informação e comunicação).
Há quem goste muito do turismo.
Quantos não vão para congresso e pouco participam do mesmo?
Se vou para estudar, estudo.
Das poucas vezes que viajei de avião, estava sem saída: tinha que ir.
Fale quem quiser falar, não me importo.
Pessoas mais conhecidas do que eu e também têm o mesmo problema, como o Latino, o Ratinho, um médico cardiologista bem conhecido aqui no Pará, e outros, que não recordo agora.
Tá certo que as estatísticas apontam para o menor risco de acidentes em relação às estradas, além da grande economia de tempo. Mas nosso sistema nervoso parece que não capta.
Bom mesmo é aproveitar a paisagem dentro de um ônibus, usar o tempo para refletir, descansar.
Precisamos rezar muito contra os males que podem nos acometer nas estradas.
Mas viver já é um risco. Tenhamos fé em Deus e façamos o que o nosso coração pede.
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Beijos cintilantes