“Trata-se de uma cirurgia (alta complexidade) destinada às pessoas que perderam a audição ou que nasceram surdas.
Essa intervenção cria possibilidades de o paciente voltar a ouvir e se comunicar com o mundo.
A cirurgia de implante coclear é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a segunda cirurgia que proporciona melhor qualidade de vida ao ser humano, mais do que a cirurgia de marca-passo cardíaco.
E como funciona?
Usa-se um pequeno aparelho colocado cirurgicamente, o qual faz a função das células ciliadas lesadas ou ausentes do ouvido interno e restaura – ou cria – a capacidade de captar e compreender o som, sendo encaminhado diretamente ao nervo auditivo, por meio de estímulos elétricos que chegam ao cérebro, possibilitando uma percepção sonora clara, inclusive da fala. Mas o aparelho não funciona logo após a cirurgia.
A ativação deste aparelho é feita entre 30 e 40 dias depois da cirurgia.Uma fonoaudióloga que ajudará os pacientes a descobrir, brevemente, todos os benefícios deste implante.
Na chamada "reabilitação audiológica e auditiva", os implantados vão aprender a ouvir os novos sons.
Há a necessidade de ajustes periódicos nos equipamentos, todos os meses, que se prolonga à medida que eles obtêm o nível de audição satisfatória.
Pesquisas indicam que até outubro de 2010, já haviam cerca de 300 mil implantados em todo o mundo.
No Brasil, onde se realiza 500 implantes ao ano, eram mais de 3 mil.
Os Estados brasileiros que possuem Centro SUS de implante coclear são:
- Rio Grande do Sul (1 centro),
- Paraná (2 centros),
- São Paulo (3 centros na capital, 4 centros no interior),
- Rio de Janeiro (1 centro), Minas Gerais (4 centros),
- Distrito Federal,
- Bahia (1 centro),
- Pernambuco (1 centro),
- Rio Grande do Norte (1 centro),
- Ceará ( 1 centro) e, agora, o
- Pará (primeiro centro na Região Norte).
É um pouco chocante, mas se chama também de "ouvido biônico", pois de certa forma, o é.
No Pará,obtenha maiores informações em:
